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EQUIPE VIACABOS - 05 junho, 2025

Diferenças entre Cabos de Cobre e Alumínio: Qual é o Melhor para Sua Instalação Elétrica?

A escolha entre cabo de cobre ou cabo de alumínio é uma das dúvidas mais comuns em projetos elétricos industriais, prediais e de infraestrutura. Ambos são materiais condutores amplamente utilizados no mercado, mas com características técnicas, vantagens e limitações bem distintas.

EQUIPE VIACABOS - 02 julho, 2025

Cabo Não Halogenado (LSZH): O Que É, Para Que Serve e Por Que Importa?

Ao escolher cabos elétricos para projetos industriais, prediais ou de infraestrutura crítica, é comum pensar apenas em bitola, tensão e aplicação. Mas existe outro aspecto essencial — especialmente em ambientes fechados ou com grande circulação de pessoas: a composição da isolação. 

É nesse ponto que entram os cabos não halogenados, também conhecidos como LSZH (Low Smoke Zero Halogen). Eles são projetados para aumentar a segurança em caso de incêndio, reduzindo a emissão de fumaça tóxica e gases corrosivos.

Neste artigo, você vai entender o que são os cabos LSZH, onde são mais utilizados e por que fazem toda a diferença em instalações onde a proteção à vida e aos equipamentos é prioridade. 

O QUE É MELHOR EM CONDUTIViDADE ELÉTRICA?

O cobre possui uma condutividade elétrica significativamente superior ao alumínio — aproximadamente 58 S/m (siemens por metro) contra 36 S/m do alumínio. Isso significa que ele consegue conduzir a mesma quantidade de corrente com menor resistência, resultando em:

  • Menor aquecimento dos cabos;
  • Menores perdas de energia;
  • Possibilidade de utilizar cabos com menor seção transversal para a mesma corrente.
Ou seja: se o foco for desempenho e eficiência elétrica, o cobre é a melhor escolha. 

O que é um cabo não halogenado (LSZH)?

Cabo LSZH é um tipo de cabo elétrico cuja isolação e cobertura externa não contêm halogênios, como cloro, flúor, bromo ou iodo — elementos que, quando queimados, liberam gases altamente tóxicos e corrosivos.

Além disso, esse tipo de cabo é classificado como baixa emissão de fumaça, ou seja, produz pouca fumaça opaca em caso de incêndio, facilitando a evacuação e reduzindo riscos de asfixia.

Essa característica faz do LSZH uma excelente escolha para ambientes fechados e críticos, onde a preservação da vida e dos equipamentos é prioridade.

Carretéis de cabos nus de alumínio e cobre lado a lado, representando a comparação entre os dois materiais condutores utilizados em instalações elétricas. Imagem ilustrativa para entender as vantagens, aplicações e diferenças de desempenho entre cabos de cobre e alumínio.

PESO E FLEXIBLIDADE: QUANDO O ALUMÍNIO LEVA VANTAGEM

Apesar da menor condutividade, o alumínio é mais leve — até 50% mais leve que o cobre. Isso o torna mais prático em projetos de longa distância, como redes de distribuição aérea e ramais de entrada.

  • Reduz o peso total da instalação;
  • Mais fácil de transportar e instalar em locais elevados;
  • Porém, menos flexível que o cobre, o que dificulta instalações em espaços confinados ou curvas apertadas. 

POR QUE O LSZH É MAIS SEGURO?

Quando há um incêndio, a maioria dos cabos comuns libera uma fumaça densa e gases tóxicos (como o HCl), que dificultam a visibilidade e colocam vidas em risco. Os cabos LSZH, por outro lado:

  • Produzem mínima fumaça (low smoke)
  • Não liberam gases ácidos ou tóxicos (zero halogênio)
  • Não corroem equipamentos eletrônicos e painéis próximos
Ajudam na conformidade com normas de segurança em ambientes críticos

ONDE OS CABOS LSZH SÃO MAIS UTILIZADOS?

Esse tipo de cabo é ideal (e muitas vezes obrigatório) em locais onde a segurança contra incêndios é uma exigência técnica, normativa ou legal.
Exemplos de aplicações:

  • Hospitais e clínicas
  • Prédios comerciais e shopping centers
  • Data centers e salas de servidores
  • Aeroportos, estações de metrô e terminais de transporte
  • Indústrias químicas, farmacêuticas e alimentícias
  • Ambientes com alta densidade de pessoas ou equipamentos eletrônicos

CUSTO: CABO DE ALUMÍNIO É MAIS ECONÔMICO

Um dos principais atrativos do alumínio é o preço mais baixo. Em obras grandes, isso faz diferença.
Mas lembre-se: para entregar a mesma performance, o alumínio precisa de bitolas maiores. Além disso, ele exige terminais e conectores específicos, o que pode gerar custos extras na instalação e manutenção.

Vale a pena? Sim, se o objetivo for economia em projetos menos críticos e com grande extensão de cabos. 

INSTALAÇÃO E CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO

Cabos de cobre são mais confiáveis em conexões, pois possuem melhor maleabilidade e menor risco de folgas com o tempo.
Cabos de alumínio, por outro lado, exigem:
  • Conectores e terminais específicos (como terminais bimetálicos);
  • Aperto controlado com torquímetro;
  • Verificações periódicas para evitar oxidação e afrouxamento.
Uma má instalação de cabo de alumínio pode causar aquecimento, perda de condutividade e até incêndios.

LSZH É SEGURO, MAS NEM SEMPRE OBRIGATÓRIO 

Apesar das vantagens, é importante destacar que cabos LSZH costumam ter custo um pouco maior. Por isso, seu uso deve ser avaliado conforme a necessidade do ambiente, tipo de risco e exigência normativa.

Em áreas abertas ou com baixo risco de incêndio, cabos com isolação padrão (como PVC) ainda são amplamente utilizados. Já em ambientes fechados ou com alto valor agregado (como hospitais e TI), o investimento no LSZH é altamente recomendado — ou até exigido por norma ou cliente.

APLICAÇÃO INDICADAS: ONDE USAR CADA TIPO?

Cabos de cobre são ideais para painéis elétricos, ramais de entrada e ambientes críticos, como hospitais, centros de TI e automação. No caso de longas distâncias, o uso do cobre depende do projeto. Já em redes aéreas urbanas, o cobre não é a melhor opção.

Por outro lado, cabos de alumínio são mais indicados para redes aéreas urbanas, ramais de entrada e linhas externas de longa distância. No entanto, não são recomendados para painéis elétricos nem para ambientes críticos, onde a confiabilidade é essencial.

LSZH vs PVC:

Embora ambos cumpram a função de isolar eletricamente o condutor, a composição da capa isolante muda tudo:

  • PVC (cloreto de polivinila): contém halogênio, que libera fumaça escura e gás tóxico na queima. Tem bom custo-benefício, mas menor segurança em caso de incêndio. 

NORMAS TÉCNICAS QUE DEVEM SER SEGUIDAS

Tanto o cobre quanto o alumínio devem respeitar normas específicas da ABNT para garantir segurança e desempenho:

  • NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão
  • NBR 7288 – Identificação de cabos e condutores
  • NBR 14039 – Instalações em média tensão
  • NR-10 – Segurança em instalações elétricas (para instalação e manutenção)
Nunca utilize condutores sem certificação. A procedência e o cumprimento das normas são essenciais para evitar falhas graves. 

NORMAS RELACIONADAS A CABOS LSZH

Diversas normas técnicas e regulamentos abordam ou exigem o uso de cabos não halogenados:

  • IEC 60754 – Determina testes de corrosividade e emissão de gases
  • NR-10 – Recomenda proteção contra riscos em instalações elétricas
Além disso, clientes corporativos ou órgãos públicos podem exigir o uso de LSZH em editais e projetos de engenharia, principalmente para áreas com grande circulação de pessoas. 

Afinal, Qual Cabo Escolher?

A resposta depende das necessidades do seu projeto. Veja os critérios principais:

  • Desempenho, segurança e eficiência? Vá de cobre.
  • Custo reduzido em projetos com grandes distâncias? Considere o alumínio.
  • Ambientes críticos ou com vibração/movimentação constante? Priorize cobre.
Sempre consulte um especialista para dimensionar corretamente a bitola, o tipo de cabo e os componentes associados (terminais, conectores, proteção etc.). 

Close-up de cabo de alumínio com condutores multifilares expostos, destacando a estrutura interna do material. Imagem utilizada para ilustrar as características e diferenças técnicas entre cabos de alumínio e cabos de cobre em instalações elétricas.

Afinal, Qual Cabo Escolher?

Os cabos não halogenados (LSZH) são uma escolha inteligente para projetos que valorizam a segurança de pessoas, equipamentos e patrimônios. Embora tenham custo um pouco mais elevado, oferecem uma proteção superior contra riscos de incêndio, reduzindo fumaça tóxica e preservando a integridade de ambientes críticos.

Além disso, por não liberarem gases corrosivos, ajudam a proteger painéis, sensores e sistemas eletrônicos sensíveis, prolongando a vida útil dos equipamentos.
Sua aplicação é cada vez mais valorizada em projetos que seguem normas rígidas de segurança e sustentabilidade.

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Na ViaCabos, somos especialistas em condutores elétricos. Este post foi criado para ajudar você a entender um pouco melhor esse universo e fazer escolhas mais seguras e eficientes para seus projetos.

Continue navegando pelo nosso conteúdo e descubra mais artigos como este. Que tal saber sobre Para que serve cada bitola?

Até o próximo post!

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