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EQUIPE VIACABOS - 05 junho, 2025
Cabo Flexível ou Rígido: Qual tipo Usar na Sua Instalação?
Escolher entre cabo flexível e cabo rígido é uma decisão que impacta diretamente a facilidade de instalação, a segurança elétrica e a vida útil da instalação. Cada tipo apresenta características próprias que o tornam mais adequado para situações específicas — desde circuitos residenciais até ambientes industriais. Entender essas diferenças é essencial para evitar mau contato, retrabalho e falhas futuras no sistema, garantindo um projeto elétrico mais eficiente e confiável.
O que diferencia um cabo flexível de um cabo rígido?
A principal diferença entre os dois está no tipo de condutor: enquanto o cabo rígido é formado por um fio único ou poucos fios grossos, o cabo flexível possui diversos fios finos, o que proporciona maior maleabilidade.
Essa flexibilidade interfere diretamente na aplicação. Em trajetos com curvas, espaços apertados ou equipamentos que exigem manutenção constante, o flexível é muito mais prático. Já o rígido funciona bem em instalações embutidas e fixas, com percursos retos e pouca manipulação. A escolha entre os dois deve considerar não só o tipo de ambiente, mas também a frequência de manutenção, facilidade de passagem e custo-benefício do sistema como um todo.
ENTENDA AS CLASSES DE ENCORDEAMENTO
Os condutores são classificados de acordo com a quantidade e espessura dos fios internos, o que determina o grau de flexibilidade do cabo. As principais classes são:
- Classe 1 – Condutor sólido (totalmente rígido)
- Classe 2 – Semirrígido, com poucos fios mais grossos
- Classe 4 – Intermediário
- Classe 5 – Cabo flexível padrão, ideal para painéis e máquinas
- Classe 6 – Cabo ultraflexível, indicado para aplicações com movimento constante
APLICAÇÕES POR CLASSE DE CABO
Classe 1 – Condutor sólido (totalmente rígido): ideal para instalações fixas e embutidas, como quadros de distribuição residenciais e infraestrutura predial. É usado onde não há necessidade de curvatura nem movimentação após a instalação.
Classe 2 – Semirrígido, com poucos fios mais grossos: indicado para instalações industriais fixas, com trajetos lineares e baixa vibração. É mais resistente à manipulação do que a classe 1, mas ainda não possui flexibilidade significativa.
Classe 4 – Intermediário: utilizado em extensões, tomadas móveis e circuitos onde há alguma movimentação esporádica, oferecendo maior maleabilidade sem chegar ao nível da classe 5.
Classe 5 – Cabo flexível padrão, ideal para painéis e máquinas: amplamente utilizado em sistemas de automação, comandos elétricos e eletrodutos com curvas, por permitir fácil manuseio, instalação e manutenção. É o tipo mais comum em ambientes industriais.
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