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EQUIPE VIACABOS - 12 junho, 2025
Como Evitar Queda de Tensão em Instalações Elétricas Industriais
Em instalações industriais, a queda de tensão é um problema mais comum do que parece. Basta um cabo subdimensionado, uma distância longa ou um material de baixa qualidade para que os equipamentos comecem a apresentar falhas: motores que não partem, disjuntores que desarmam, luzes que oscilam, e até perda de desempenho em máquinas.
A boa notícia é que, com alguns cuidados simples, esse tipo de problema pode ser evitado.
O que causa a queda de tensão?
Toda vez que a energia percorre um cabo, ela enfrenta uma pequena resistência natural. Quanto mais longo for o percurso ou menor for a bitola do condutor, maior será essa resistência — e, com isso, mais tensão se perde ao longo do trajeto.
Esse efeito pode passar despercebido em curtas distâncias, mas em instalações industriais, com equipamentos potentes e longas linhas de alimentação, ele se torna um problema sério.
Além da bitola e do comprimento, outros fatores contribuem para a queda de tensão:
- Corrente elétrica alta circulando por cabos finos
- Cabos de cobre com qualidade inferior (ou desbitolados)
- Temperatura ambiente elevada
- Instalações com muitos cabos agrupados
- Conexões mal feitas ou mal apertadas
E POR QUE ISSO É TÃO IMPORTANTE?
Quando a tensão chega mais baixa do que o esperado, os equipamentos funcionam com menos força, esquentam mais, consomem mais energia e podem até parar ou queimar.
A longo prazo, a instalação elétrica perde eficiência, exige mais manutenção e representa riscos reais de segurança.
A longo prazo, a instalação elétrica perde eficiência, exige mais manutenção e representa riscos reais de segurança.
COMO EVITAR A QUEDA DE TENSÃO?
Evitar esse tipo de falha é mais fácil do que parece. Tudo começa com o dimensionamento correto dos cabos.
Quanto maior for a corrente elétrica e a distância até o equipamento, maior precisa ser a bitola do cabo. Em vez de insistir em usar 2,5 mm² para tudo, o ideal é calcular a corrente real da carga e verificar, com base na tabela, qual bitola atende com folga.
Além disso, é importante considerar:
- A forma de instalação: cabos embutidos, agrupados ou em locais quentes dissipam menos calor e, por isso, precisam ser mais grossos.
- A qualidade do condutor: cabos com menos cobre do que o indicado (os chamados desbitolados) esquentam mais e conduzem menos.
- A procedência: marcas confiáveis entregam cabos com a bitola real e com isolação que suporta as condições do ambiente.
QUAL TIPO DE CABO USAR?
Se o objetivo é evitar perda de desempenho e garantir segurança, o ideal é optar por cabos que tenham cobre de alta condutividade e bitola real. Por exemplo:
- Cabos de Potência com isolação EPR 105 °C: ideais para motores e longas distâncias
- Cabos Lides de Motores (130 °C): resistentes ao calor e vibração
- Cabos de controle flexíveis com cobre puro: para comandos e painéis
- Cabos com veias numeradas e via verde/amarela: facilitam a instalação e a manutenção
Queda de tensão: qual o limite?
De acordo com a norma NBR 5410, os valores recomendados são:
- 3% para circuitos de iluminação
- 5% para tomadas, motores e força
- Em sistemas industriais mais sensíveis, vale trabalhar com 2% ou menos
Evitar a queda de tensão é uma escolha técnica simples, mas que faz toda a diferença no desempenho e na segurança da instalação. Ao dimensionar corretamente a bitola, escolher cabos com cobre de qualidade e respeitar as condições reais do ambiente, você reduz riscos, evita desperdícios e prolonga a vida útil dos seus equipamentos.
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Na ViaCabos, somos especialistas em condutores elétricos de alta performance. Este blog foi criado para ajudar você a entender melhor esse universo e fazer escolhas mais seguras e eficientes para seus projetos.
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Até o próximo post!
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